domingo, 9 de dezembro de 2007

ah puxou à mãe, não.... puxou ao pai!


Puxou a quem?
A culpa é dos genes, da convivência e da educação. Há traços de personalidade que atravessam gerações.
As parecenças entre pais e filhos não se limitam à altura, à cor dos olhos ou ao formato do rosto. A biologia é determinante e também as características psicológicas podem ser herdadas. «Somos uma parte genética e outra ambiencial».
É hoje mais ou menos consensual que a contribuição da genética seja mais ou menos de 50 por cento, um peso idêntico ao dos factores ambienciais.
A proporção dos herdeiros do bom e do mal é equilibrada e isso é uma boa notícia para os pais. O orgulho que se sente em observar no filho um talento ou uma característica vista como uma qualidade é consensual. «É impossível os pais não se sentirem babados, sobretudo se sentem que isso foi positivo na sua vida».
Só que nem só de coisas boas se faz a hereditariedade. E a situação complica-se quando a identificação é negativa e os sinais são de uma característica de personalidade que um dia os fez sofrer «É um balde de água fria».
No entanto, saber que a personalidade vai sendo construída e que o peso da ambiência (factores ambientais e relacionais) é tão grande como o da genética é reconfortante para a maioria dos progenitores.
«Mesmo que a criança tenha características semelhantes aos pais, ela é outra pessoa. É um todo completamente original», «O material está lá, mas há que trabalhá-lo. O que é herdado é muito importante, mas sem o meio ambiente não vale nada».
Mais uma coisinha, a ciência prova que o défice de atenção, por exemplo, está relacionado com moléculas que interferem na transmissão de sinais entre células. Por isso o pai e filho podem ser os dois desatentos, e tudo está nos genes!

Fonte:2007/08/13 Pais&Filhos

Reflexão: Pronto, as pessoas pensam que tudo está nos genes, mas eu sempre tive a opinião de que só aquilo que é físico tem a ver com a hereditariedade. Que tudo o resto que se parecesse com os pais, tipo maneira de ser, estados de espírito, se devia ao contacto com estes e às suas influências. No entanto, é de notar que há crianças que não convivem muito com os pais e têm posições e maneiras de estar como eles, pelo que se pode dizer que a hereditariedade também conta na maneira de ser. Pus esta postagem, porque nunca vi muito a hereditariedade para além da cor dos olhos, altura e etc..., mas há coisas que nos surpreendem.
É claro e bom de referir que nem tudo seja genético. O ambiente também conta, como diz o texto 50-50. Se a mãe for assim, não quer dizer que o filho vá ser assim. POde ser parecido, mas as circunstâncias nunca vão ser as mesmas, as vivências não vão ser iguais, por isso nunca vai ser assim.
Bem, bom resto de domingo.

1 comentário:

Joana Carvalho disse...

É um tema interessante e confuso. Tudo é relativo.
Além das características físicas, há filhos que se parecem com os pais também ao nível dos comportamentos, como a maneira de andar, de falar, etc.
Isso pode ser algo que se transmita através dos genes mas há outras coisas, como por exemplo a personalidade, as opiniões, que têm mais a ver com o ambiente que rodeia as pessoas. Com a educação, a cultura e, claro, com as companhias. Se o filho acha que o pai tem sempre razão, é claro que vai ter as mesmas opiniões que este, ainda mais se for uma pessoa facilmente influenciável. A personalidade dos filhos está muito ligada com a educação que os pais lhe dão e com o ambiente que têm em casa e não propriamente com factores genéticos, penso eu.
Afinal, acho que o que eu disse vai de encontro à informação que publicaste: 50% genes e 50% ambiente.
Boa postagem.