sábado, 24 de novembro de 2007

Terapia hormonal de substituição...ou..como adiar a menopausa

Aqui está um pequeno resumo do meu trabalho...
Na menopausa os ovários cessam a produção de estrogénios e a capacidade reprodutiva diminui - é o fim da fertilidade da mulher, pois os últimos oócitos II degeneram. Com isto há uma descida drástica de estrogènios que provoca uma série de situações desagradáveis como, por exemplo: ondas de calor; palpitações; depressões; insónias; secura e infecções vaginais; incontinência; alterações nos ossos e pele; etc...
Para minimizar tudo isto surge a terapia de reposição hormonal que consiste numa reposição dos estrogénios. No entanto, esta adesão à terapia tem se der balançada pelos seus riscos e benefícios.

Riscos das terapias de reposição hormonais:
- pode ser perigoso se usado durante longos períodos de tempo;
- não deve ser usado indiscriminada e aleatoriamente;
- aumenta o risco do cancro da mama e do útero;
-aumenta risco de derrames e enfartes;
- pode favorecer o desenvolvimento de Alzheimer;

Contra-indicações:
- histórico de cancro da mama ou de endométrio, sofredoras de doenças do fígado; tendência para tromboses, diabetes, mulheres fumadoras, etc...

A manutenção dos sintomas da menopausa tem de ser regular, porque pode-se optar por reposições mais naturais com o uso de fitoestrogénios, isto é, estrogénios provenientes das plantas.

Fonte: www2.uol.com.br/menopausa ; chicoagulha.blogspot.com e www.unifesp.br

Reflexão: Não mudei a minha opinião sobre esta terapia. Acho que uma mulher não devia utilizar este tipo de processos, porque tem riscos que podem acarretar disposições muito mais desagradáveis e perigosas do que as alterações provocadas pela menopausa em si. Também temos de ver que existem aquelas mulheres em que a descida de concentração de estrogénios é tão drástica que o organismo anda em descontrolo e obviamente é necessário uma reposição, até pelo que seria essencial esta terapia na prevenção de doenças. No entanto, é preciso uma manutenção regular, repito, regular, porque pode optar-se por reposições naturais - fitoestrogénios.
Em Portugal, actualmente, só 4% das mulheres é que usam estas terapias. Dantes, este uso era muito mais comum e era um uso indiscriminado. Quando surgiu a polémica dos cancros a percentagem de pessoas a usar desceu abruptamente.
Mas tipo tudo isto depende de mulher para mulher.
-Olha achas que devias apanhar mais sol ou menos?
-Pah depende.....
é mesmo isso depende das situações e do organismo de cada um.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Anestesia no parto pode prejudicar amamentação


Antes de passar à notícia vou dizer sucintamente o que é a analgesia epidural É uma técnica anestésica que elimina as dores do parto sem afectar a mobilidade da grávida. Ou seja, não impede que ela faça força para o bebé sair. O segredo reside em aplicar uma substância anestésica nas terminações nervosas responsáveis pela dor. Neste caso, nas raízes nervosas a nível da coluna, responsáveis pela sensibilidade no abdómen. A mensagem da dor viaja do útero em contracções até ao cérebro, através da coluna vertebral. O objectivo da analgesia epidural é interromper essa trajectória e impedir que aquela mensagem chegue ao cérebro.

As consequências mais frequentes da epidural estão relacionadas com imprecisões na perfuração, o que pode acontecer porque a mulher se mexe, por exemplo. Isto pode provocar dores de cabeça. Existem igualmente riscos de complicações neurológicas, embora estas sejam bastante raras.

Passando à notícia: anestesia pode prejudicar amamentação

Um químico presente na epidural* pode ser o responsável por um estado de sonolência dos bebés.
As mulheres que foram submetidas a uma anestesia epidural durante o parto têm maior tendência para ter problemas com a amamentação e para abandoná-la mais cedo.
Um químico presente na epidural pode ser o responsável por um estado de sonolência dos bebés e pelas dificuldades em estabelecer a amamentação.A conclusão é de um estudo levado a cabo por investigadores australianos.

Fonte: International Breastfeeding Journal (Junho de 2007)

Reflexão: Achei por bem pôr no blog esta pequena curiosidade que encontrei. Antes de mais tenho de dizer que estudos são estudos (não são certezas), no entanto há que ver que o leite materno é muito importante para o bebé, mas a mulher também pode ter mesmo de usar a anestesia. Como tal, digo e acrescento que uma pessoa só se deve sujeitar a estes processos quando é realmente necessário. Isto estende-se também a medicamentos, comprimidos e terapias. O que é usado em excesso ou sem motivo suficiente não deve ser usado. Enfim, é como tudo.... =)

domingo, 11 de novembro de 2007

Feto, um ser cheio de experiências...


Ao longo da estadia no útero, um feto absorve inúmeras sensações, desenvolve competências físicas e psíquicas, interage com a mãe e com o meio exterior. Acredita-se que a qualidade das trocas emocionais com a mãe irá condicionar a sua vida.
Alguns de nós crescemos a ouvir dizer que, quando os bebés nascem, são como folhas em branco. Mas será? E se se dissesse que o feto é um sábio. E quando finalmente chega a hora de nascer, ele transporta, inteira, toda a sua sabedoria para a sua nova realidade.
O que é espantoso, no caso da vida fetal, e das descobertas fascinantes sobre a complexidade da vida de um ser, com um tempo ainda tão curto de inteligência, é verificar a quantidade de coisas que aquele minúsculo pedaço de vida já sabe.
De facto, a aprendizagem, ligada à crescente maturação do sistema nervoso, começa cedo. Nos primeiros meses de desenvolvimento, o feto não tem ainda consciência do seu meio ambiente, mas vai descobrindo, em primeiro lugar, o seu próprio corpo, começando por se mover em todas as direcções e mais tarde fazendo movimentos cada vez mais coordenados.
Mas não se fica por aqui. Toda a vida fetal é um caminho de evolução através do desenvolvimento físico, que se vai aperfeiçoando à medida que o tempo corre. Odores, sabores, sons e imagens entram no universo físico do feto, enquanto ele flutua e cresce.
Sabe-se, desde logo, que dentro do útero o feto regista, sobretudo a partir da 28ª semana, quando o seu sistema auditivo o permite, uma série de ruídos.
Em primeiro lugar, os sons biológicos que se produzem no corpo da mãe, como os barulhos gastro-intestinais, o som da respiração, e as batidas cardíacas. Depois, vêm os sons do exterior, como a voz da mãe, e todos os outros ruídos ambientais.
A partir da 35ª semana, o feto consegue distinguir um som agudo de um grave. Já no final da gravidez, ruídos muito fortes, como a música numa discoteca, têm o efeito de o sobressaltar ou de acelerar o seu ritmo cardíaco.
Ouve também distintamente vozes que falem alto, no seu ambiente mais próximo. De todas, a que melhor ouve é, sem dúvida, a da mãe, porque esta lhe chega directamente, sem ser filtrada pelo ar.
Outros estudos têm também revelado que, nos últimos meses de gestação, o feto sente emanações olfactivas que tem o líquido amniótico* e, eventualmente, que distingue sabores que, mais tarde, segundo alguns estudos, estarão na base das suas preferências pelos alimentos açucarados ou pelos amargos.
Certas experiências constataram, que ao se introduzir no útero de uma mulher grávida uma lâmpada de luz fria, essa iluminação provocava no feto acelerações cardíacas. Experiências mais recentes comprovaram igualmente que ele era sensível à luz do exterior.
Muitas descobertas sobre este misterioso novo ser deve-se a descobertas tão revolucionárias como a ecografia, os ultra-sons, as fotografias e os filmes realizados dentro da barriga das mães, pela introdução de material tecnológico apropriado.

Fonte: Revista Pais e Filhos (2007/08/08)

Reflexão: Gostei muito desta notícia que encontrei. Se alguma vez ouvi, vi ou cheirei ou me mexi durante o meu desenvolvimento embrionário, não me lembro. Mas há muitas coisas que também não me lembro, o que não quer dizer que não existiram, por isso acredito que lá dentro aconteçam coisas pois afinal está la vida. Uma vez ouvi dizer que um bebé antes de nascer tinha uma voz muito bonita e, quando nascia, chorava e o excelente nível da voz perdia-se. Depois apareceram certos exemplos de pessoas que não choraram logo que nasceram, tiveram de ser aspiradas e cantam muito bem. Enfim uma coincidência ou não coincidência engraçada. Talvez o nosso tom de voz tenha a ver com a agressividade do nosso primeiro choro! Não paramos de nos surpreender com os avanços das novas tecnologias, mas o que fica na sombra, que mal se conhece, que não se vê, mas se sente e intui, permite-nos ainda sonhar e fazer conjecturas.

sábado, 10 de novembro de 2007

Ecografia fetal pode descobrir anomalias cardíacas no 4º mês


Exame é capaz de detectar precocemente patologias cardíacas estruturais e funcionais, alterações dos fluxos cardíacos e distúrbios do ritmo cardíaco do feto.
O feto com apenas quatro meses de vida não mede mais do que 20 centímetros. Nessa idade, o coração do bebé é menor do que uma uva. Mesmo com medidas extremamente delicadas, a Medicina já consegue diagnosticar se a futura criança apresenta alguma anomalia cardíaca. Ecocardiografia Fetal é o exame de ultra-sonografia* do coração do feto, realizado, preferencialmente, entre a 16ª e a 28ª semana de gestação, que analisa a anatomia cardíaca, função do miocárdio* e o ritmo do coração. É possível, também, reconhecer disfunções cardíacas relacionadas a patologias maternas e outras.

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia 2004;vol 82(II).

Reflexão: Acho importante este teste, pois este tem muitas vantagens. Alguns problemas que são detectáveis podem agravar-se e, tendo-se já um conhecimento prévio destes problemas, vai ser mais fácil de os solucionar ou tratá-los da melhor forma.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Reflexão - Outubro

Neste mês, tenho de falar das aulas de experiencia, aulas-aulas e blog.
- nas aulas de experiencias, neste mês consultamos um Atlas digital de histologia, apresentámos os trablhos sobre os metodos contraceptivos (tenhos dizer que aprendi bastante com os trablhos ods meus colegas e com o meu), observámos os metodos contraceptivos "ao vivo" (esta aula foi muito interssante porque podemos ver o material e os imprssionates tamanhos destes objectos), na ultima aula deste mes exploramos um CD sobre a contracepção... este CD tinha jogos e videos, que considerei interessantes
- nas aulas-aulas,começamos a dar o sistema reprodutor feminino, o desenvolvimento embrionário, enfim.... mas aproveito para dizer que os filmes que o professor mostrou na aula foram muito esclarecedores e uma importante ajuda na solução de algumas dúvidas
- no blog postei o que se pode ver, tenho alguns artigos em rascunho que aproveitarei para publicar noutra altura em que estejams a falar sobre isso. Comentei blogs como o da Margarida, Ana Curralo, Ana Luisa, Dinis, Patricio, Sandra e sempre que posso vou dar uma olhadelas nos outros blogs e aproveito para deixar a minha opiniao.