Portugal ainda não estabilizou a suas emissões de CO2 e muito menos conseguiu reduzi-las. Apesar dos esforços que estão a ser feitos na indústria, e no sector da energia estes não compensam os aumentos que continuam a verificar-se no sector dos transportes. Assim, para o país cumprir as metas de Quioto precisa de investir em projectos de captação de carbono e comprar licenças de emissão, dois mecanismos previstos naquele protocolo, mas que têm custos.
As emissões mundiais de dióxido de carbono (CO2) aumentaram 16 por cento entre 1990 e 2003, segundo um relatório do Banco Mundial que indica que Portugal quase duplicou este valor no mesmo período.
As emissões de CO2, o principal gás causador do efeito de estufa, continuam a crescer sendo originadas em partes iguais pelos países industrializados e em vias de desenvolvimento.
Em 1960, os países em desenvolvimento representavam apenas um terço do total das emissões mundiais.
O relatório refere que a poluição provocada por dióxido de carbono tem crescido mais rapidamente nos países mais pobres, sobretudo no Sudeste Asiático.
Os países da União Europeia tiveram um aumento global de três por cento, mas Portugal cresceu muito acima desta média (26,5 por cento entre 1990 e 2003).
Como grupo, os países mais ricos estão claramente a derrapar face aos compromissos do Protocolo de Quioto, que estabelece uma redução média das emissões de 5,2 por cento até 2012, face aos níveis de 1990.
Em 2003, 22 por cento do total das emissões mundiais eram originadas nos EUA, seguindo-se a China com 16 por cento e a União Europeia com 10 por cento.
A Federação Russa era o quarto principal poluidor (seis por cento), seguida de perto pela Índia e pelo Japão (cinco por cento cada).
De acordo com o relatório, no grupo dos países em desenvolvimento, a China e a Índia são os maiores poluidores.
Na China, as emissões de CO2 aumentaram 1,7 milhões de toneladas entre 1990 e 2003 (mais 73 por cento) e na Índia 700 milhões de toneladas (mais 88 por cento).
Deixo aqui um vídeo que evindenciará e sensibilizará para as causas do ambiente e ao incumprimento do Protocolo de Quioto.
Reflexão: O cumprimento do Protocolo de Quioto devia ser cumprido e os países que excedem os seus valores devem ser punidos, Portugal é um destes e, para bem de toda a sociedade portuguesa e para todo o mundo, é preciso que se elaborem medidas eficazes de modo a reduzir as emissões. Os países que ainda não aderiram ao protocolo de Quito, como não podem ser obrigados, têm de ser sensibilizados para o problema da poluição
Fonte: geographicae.wordpress.com
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