domingo, 16 de dezembro de 2007

Mais aspectos hereditários

Esta postagem está um tanto relacionada com a postagem " ah puxou à mãe, não.... puxou ao pai! ". Isto porque, reforça a ideia do ambiente e dá alguns exemplos de atitudes que passam de pais para filhos.
"Já reparaste na forma como cruzas os braços? Então, cruza-os e vê qual ficou por cima, se o direito ou o esquerdo. Agora pede que teu pai/mãe faça o mesmo". Se ficou diferente, podes apostar que quem te passou essa característica não foi o pai, mas a mãe (ou vice-versa). É isso mesmo: até o modo como cruzamos os braços é hereditário.
O mesmo acontecesse no facto de conseguir dobrar a língua em formato de "u". Já o furinho no queixo, que muita gente afirma ser mais preciso que um teste de paternidade (se o filho tem, o pai tem de ter) não é tão óbvio assim: mesmo um filho de pai e mãe que não o apresente pode vir a tê-lo.
Quanto mais deciframos o DNA humano, mais descobrimos que há um fundo genético para praticamente tudo o que somos: características físicas, doenças e problemas de saúde físicos e psicológicos e até habilidades para aprender idiomas, tocar instrumentos ou lidar com números. Claro que precisamos reforçar que o ambiente e a maneira como se relacionam é muito influente. Como diz a outra postagem 50-5o.

Fonte: Revista Pais&filhos, genoma.ib.usp.br,


Reflexão: Decidi pôr este artigo, porque achei interessante os aspectos que podem ser transmitidos de pais para filhos, como cruzar braços, etc. Já compreendemos muitos pontos que estão ditos e cima, o que faz com que estes tópicos suscitem um interesse ainda maior. É engraçado que para além das características físicas, (altura, cor de olhos) a maneira de ser(desatento...), atitudes(cruzar os braços) tenham parecenças com os pais, isto devido à genética e também ao ambiente.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Mutações hereditárias ligadíssimas ao cancro na próstata


Uma mutação num gene pode estar associada a um risco elevado de desenvolvimento de um tumor maligno na próstata. Quando funciona normalmente, o gene DAB2IP serve para impedir o crescimento de um tumor. Quando é mutante, o mecanismo pára de funcionar e o cancro surge mais agressivamente. As causas genéticas estão, ainda, em estudo. Como até agora não se sabia se um tumor seria benigno ou maligno, as duas formas são tratadas da mesma forma, com radioterapia e/ou cirurgia de remoção. Com a identificação do gene, os cientistas acreditam que poderão avaliar melhor cada caso, poupando pacientes de tratamentos desnecessários, através de um simples exame de sangue.
Fonte: revista Instituto Nacional do Cancro (13-12-07)

Reflexão: Os tumores podem ser hereditários e é preciso ter sempre mais cuidado quando existe uma vítima de cancro na família. É de lembrar que homens, principalmente com mais de 40 anos, devem consultar regularmente os médicos. Sobre esta notícia tenho a dizer que é importante "conhecermos" os genes para podermos salvar e tratar mais pessoas.Pus esta notícia, porque estamos a dar o património genético e , como tal, devemos conhecer os benefícios que estes conhecimentos nos trazem.

Reflexão - Dezembro

No dia 15 a escrever a reflexão de Dezembro, deve-se ao facto de no dia 14 ter acabado as aulas, e, como tal, a refexão das aulas pára a meio do mês de Dezembro.
Como sempre, tenho a falar das aulas-aulas, aulas-práticas e blog.
- Sobre as aulas-aulas tenho a dizer que fizemos o teste (dia 7), falámos sobre co-dominância, dominância incompleta, ... (dia 13). No dia seguinte, recebemos o teste e fizemos a auto-avaliação. Sobre o teste, tenho a dizer que desci pouco e não acho que tenha tido uma nota má. Acho que podia ter tido melhor, porque eu sabia responder, só que, pelos vistos, não me expliquei bem ou teria de ter dito muito mais, facilitei nas respostas. No entanto, a minha nota é muito razoável. =D
- Sobre as aulas práticas, tenho a dizer que fizemos a correcção sobre o quiz do monoibridismo e fizemos outro, mas este, era sobre diibridismo. Estes quizes mostraram-se ser bastante interessantes e úteis para uma melhor compreensão da matéria e uma melhor preparação para o teste. Noutra aula, fui ao turno das 8.30 e tivemos a acabar trabalhos incompletos. . No resto da aula tivemos a ver as avaliações dos outros trabalhos que fizemos. Acho que as minhas avaliações foram boas.
- Sobre o blog, está exposto o que se pode verificar, apesar de existirem algumas pesquisas que postarei mais tarde. Comentei muitos blogs. Achei-os muitos interessantes e interactivos. =D

Fim do primeiro período, por isso bom Natal e bom ano novo

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Mendel e as leis da hereditariedade


Este vídeo está muito interessante, pois se relaciona com a matéria que estamos a dar. É uma pequena parte de um documentário que fala das 100 melhores descobertas da genética, nas quais está presente o contributo do nosso amigo Gregor Mendel. Este senhor fez magia, isto é, vendo ervilhas viu-se um longo caminho de estudos sobre a genético e a conquista de um grande conhecimento.
Este videozinho é de 5 minutos e fala de coisas bastante pertinentes, apresentando algumas curiosidades e umas poucas novidades. Como é interactivo, acho que vai ser sempre bom rever alguns pontos da matéria com som e imagens!
(agradecimentos à Margarida) lol...=D

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mendel e Darwin

A teoria de Darwin sobre a selecção natural foi brilhante até onde pode, mas logo parou contra um obstáculo sério. Segundo as observações de Darwin, as características pessoais são passadas dos pais para filhos em medidas iguais: dessa maneira, uma mãe inteligente e um pai estúpido produziriam filhos de inteligência mediana. Isso colocou um problema para a selecção natural. Pois se um indivíduo "superior" aparecesse numa espécie, essa característica superior seria gradualmente diluída através da reprodução. Darwin, entretanto, havia suposto que as mudanças evolucionárias aconteciam gradualmente; essa hipótese logo foi provada falsa. William Bateson, na Inglaterra, e Hugo de Vries, na Holanda, descobriram que as espécies parecem evoluir em passos bruscos e descontínuos, chamados por Vries, em 1900, de "mutações".
No mesmo ano, Vries deparou-se com alguns artigos publicados pelo monge austríaco Gregor Mendel. Embora esse trabalho tivesse sido ignorado durante a sua vida, Mendel, trabalhando com simples ervilhas, tinha levado a cabo a descoberta de leis da hereditariedade que revolucionariam a biologia e traçaram as bases da genética.
Por sete anos, de 1856 a 1863, Mendel cruzou e produziu híbridos de plantas com características distintas - plantas altas com plantas anãs, ervilhas amarelas com ervilhas verdes e assim por adiante. Ele observou com surpresa que tais características não são diluídas nem resultam em meio-termo, mas se mantêm distintas: o rebento híbrido de uma planta alta e de uma anã era sempre alto, não de tamanho médio. Ervilhas amarelas cruzadas com ervilhas verdes produziam ervilhas amarelas, em vez de ervilhas verde-amareladas.

Quando Mendel cruzava os híbridos altos, a geração seguinte retinha as características distintas encontradas nas plantas "avós", a terceira geração de plantas do cruzamento amarelo/verde eram 75 por cento amarelas e 25 por cento verdes.
Mendel logo deduziu a matemática por trás desse fenómeno. As plantas, como os mamíferos, têm dois "pais" e cada um aparentemente contribui com características (alta ou anã, amarela ou verde) para as gerações. Portanto, embora a característica de tamanho pequeno possa desaparecer na segunda geração, ela vai aparecer em alguns indivíduos da terceira. Por isso foi pensado que tais informações devem vir em pares, um par de cada pai.
Mendel formou duas leis. A Lei da segregação factorial, os dois elementos de um par de genes separam-se nos gâmetas, de tal modo que, há probablidade de metade dos gâmetas transportar um dos alelos e a outra metade transportar outro.
A lei da segregação independente de Mendel diz que durante a formação dos gâmetas, a segregação dos alelos de um gene é independente da segregação dos alelos de outro gene.
Embora a questão da hereditariedade seja geralmente bem mais complicada do que o cruzamento de ervilhas, Mendel tinha-se deparado com um princípio genético fundamental. As descobertas de Mendel foram cruzadas com a biologia da célula, a genética emergiu num novo campo. Com o melhoramento dos microscópios, os biólogos foram capazes de observar as células reproduzirem-se dividindo-se em duas, e que cada célula resultante herda metade de cada cromossoma do original. Perto de 1870, foi também descoberto que, quando um espermatozóide fertiliza um oócito II, os cromossomas conbinam-se.
Essas duas observações juntas explicam o mecanismo básico da hereditariedade. Os "factores" de Mendel foram eventualmente renomeados de genes, e descobriu-se que cada par de cromossomas numa célula carrega vários pedaços de informação genética. De um modo geral, a genética abriu caminho para uma linha darwiniana modificada: a evolução processa-se, algumas vezes, por mutação súbita com as novas características passadas geneticamente, mas principalmente pela segregação genética natural (recombinação de genes).

Fonte: www.cientic.com e www.geocities.com

Reflexão: Este artigo está muito de acordo com a matéria que demos e acho importante pôr aqui. Podemos verificar a importância que as descobertas de Mendel tiveram no mundo e as questões que se levantavam tendo as respostas já sido publicadas. Quer dizer, Darwin sem se saber explicar e o Mendel ali mesmo à mao de semear. Felizmente Mendel apareceu no mundo da ciência e espalhou a sua graça, quando as suas descobertas foram um começo de grandes investigações e grandes respostas. A sua pesquisa com as ervilhas, os cruzamentos que fazia com elas, a investigação dos fenótipos e o uso de termos matemáticos fez do nós um pouco mais sabidos.=D

domingo, 9 de dezembro de 2007

ah puxou à mãe, não.... puxou ao pai!


Puxou a quem?
A culpa é dos genes, da convivência e da educação. Há traços de personalidade que atravessam gerações.
As parecenças entre pais e filhos não se limitam à altura, à cor dos olhos ou ao formato do rosto. A biologia é determinante e também as características psicológicas podem ser herdadas. «Somos uma parte genética e outra ambiencial».
É hoje mais ou menos consensual que a contribuição da genética seja mais ou menos de 50 por cento, um peso idêntico ao dos factores ambienciais.
A proporção dos herdeiros do bom e do mal é equilibrada e isso é uma boa notícia para os pais. O orgulho que se sente em observar no filho um talento ou uma característica vista como uma qualidade é consensual. «É impossível os pais não se sentirem babados, sobretudo se sentem que isso foi positivo na sua vida».
Só que nem só de coisas boas se faz a hereditariedade. E a situação complica-se quando a identificação é negativa e os sinais são de uma característica de personalidade que um dia os fez sofrer «É um balde de água fria».
No entanto, saber que a personalidade vai sendo construída e que o peso da ambiência (factores ambientais e relacionais) é tão grande como o da genética é reconfortante para a maioria dos progenitores.
«Mesmo que a criança tenha características semelhantes aos pais, ela é outra pessoa. É um todo completamente original», «O material está lá, mas há que trabalhá-lo. O que é herdado é muito importante, mas sem o meio ambiente não vale nada».
Mais uma coisinha, a ciência prova que o défice de atenção, por exemplo, está relacionado com moléculas que interferem na transmissão de sinais entre células. Por isso o pai e filho podem ser os dois desatentos, e tudo está nos genes!

Fonte:2007/08/13 Pais&Filhos

Reflexão: Pronto, as pessoas pensam que tudo está nos genes, mas eu sempre tive a opinião de que só aquilo que é físico tem a ver com a hereditariedade. Que tudo o resto que se parecesse com os pais, tipo maneira de ser, estados de espírito, se devia ao contacto com estes e às suas influências. No entanto, é de notar que há crianças que não convivem muito com os pais e têm posições e maneiras de estar como eles, pelo que se pode dizer que a hereditariedade também conta na maneira de ser. Pus esta postagem, porque nunca vi muito a hereditariedade para além da cor dos olhos, altura e etc..., mas há coisas que nos surpreendem.
É claro e bom de referir que nem tudo seja genético. O ambiente também conta, como diz o texto 50-50. Se a mãe for assim, não quer dizer que o filho vá ser assim. POde ser parecido, mas as circunstâncias nunca vão ser as mesmas, as vivências não vão ser iguais, por isso nunca vai ser assim.
Bem, bom resto de domingo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

reflexão - Novembro

Neste mês, tenho de falar das aulas de experiencia, aulas-aulas e blog.
- nas aulas de experiências, neste mês observamos ao MOC os diferentes estádios de desnvolvimento embrionário do ouriço do mar. Tenho a dizer que este tipo de observações suscitam em mim um especial interesse por estas aulas. Também começámos a apresentar os trabalhos sobre o controlo de fertilidade. Sobre estes, tenho a dizer que acho que são trabalhos bem conseguidos e muito explícitos. =D
Na última aula deste mês, estivemos a realizar um quiz sobre o monoibridismo.
- nas aulas-aulas, começámos o estudo do controlo da fertilidade, a contracepção, as causas de infertiliade masculina e feminina, as técnicas de reprodução assistida e a crioconservação. Neste mesmo mÊs começamos a falar do património genético, matéria que gosto bastante. Sobre isto falamos da monoibridismo, cruzamentos-teste, transmissão hereditária, diibridismo e a lei de segregação independente dos caracteres. Recebemos o teste que achei que tive uma nota razoalvelmente boa.
- no blog postei o que se pode ver, tenho alguns artigos em rascunho que aproveitarei para publicar noutra altura em que estejams a falar sobre isso. Comentei muitos blogs. Quanto à nota que me seria dada pelo blog, caso fosse o fim do ano, acho que tive uma nota não má, mas não muiito boa. Por isso espero melhorar e fazer deste blog, um blog com melhor qualidade....ou tentar.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Síntese das técnicas de reprodução assistida!

Decidi pôr aqui um resuminho das técnicas de reprodução assistida.
Antes de mais, vou pôr aqui um quadro em que podemos ver algumas das razôes que levam a estas técnicas.
Felizmente, que novas portas se têm aberto no combate à infertilidade, pois nos últimos anos as pesquisas neste campo, têm-se desenvolvido muito. Aqui temos exemplos das técnicas de reprodução assistida:

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: consiste em introduzir no colo do útero da mulher, na altura da ovulação, espermatozóides do homem do casal ou de um dador. Os espermatozóides mais eficazes são seleccionados e, dpois, introduzidos no colo do útero.

FECUNDAÇÃO IN VITRO: o óvulo é recolhido e colocado numa proveta em contacto com o esperma. Dias mais tarde introduz-se o embrião no útero da mulher por via vaginal. Faz-se devido à obstrução das trompas ou devido a uma deficiência no endométrio,entre outros.
GIFT ou Transferência intratubárica de gâmetas: recolhe-se óvulos da mulher e espermatozóides do homem que depois se colocam na trompa, próximos um do outro para que o encontro se dê.(Fecundação in vivo)

ZIFT ou Transferência intratubárica de zigotos : recolhem-se óvulos da mulher e esperma que se colocam em contacto numa proveta. Se houver fecundação o ovo é colocado na trompa.

Microinjecção: é especialmente indicada para o tratamento da infertilidade masculina (poucos ou nenhuns espermatozóides no ejaculado, espermatozóides com baixa mobilidade, percentagem baixa de espermatozóides com morfologia normal).
A recolha dos gâmetas feminino e masculino é efectuada da mesma forma que na técnica de fertilização in vitro.
A técnica da microinjecção consiste em injectar um único espermatozóide directamente dentro do oócito, fomentando assim a fecundação.
Os embriões resultantes são implantados no útero, assim como, na fertilização in vitro.
Fonte: Manual-Biodesafíos; www.notapositiva.com
Reflexão: Acho que estas técnicas são a solução para muitos problemas. Acho que também é quase como fazer justiça por aqueles que não conseguem ter filhos. Porque, muitas vezes, os desejadores de serem pais não teem culpa de problmeas que se verificam em grande número por esse mundo fora.
Esta gente ser excluída de criar um filho, acho injusto. Felizmente estas técnicas permitem que as gravidezes sejam possíveis. =D